Jovem doutor em leis, do século XV |
Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Para os homens da época (medieval), as palavras eram transparentes: havia um prazer muito grande em saborear o sentido etimológico delas.
Os intelectuais de então diziam que o homem é um ser que esquece suas experiências.
Ele consegue resgatá-las através da linguagem .
Assim, a expressão educação era entendida como estando associada à sua raiz etimológica latina: educe, “fazer sair”.
Como o conhecimento já existia inato no indivíduo, restava responder à seguinte pergunta: de que modo o estudante era conduzido da ignorância ao saber?
Como o aluno aprendia?
Essa era a questão básica dos educadores medievais.
Preocupados com a forma da aquisição, os pedagogos de então tiveram uma importante consciência: cabia ao professor “acender uma centelha” no estudante e usar seu ofício para formar e não asfixiar o espírito de seus alunos.
Muito moderna a educação medieval!
(Autor: Ricardo da Costa, Prof. Adjunto de História Medieval da Universidade Federal do Espírito Santo. Home-page: www.ricardocosta.com riccosta@npd.ufes.br. Texto completo em Mania de História).