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Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Por que as alegrias e o imponderável sobrenatural do Natal aparecem ligados à Idade Média?
A cidadinha de Siegburg, oeste da Alemanha, parece ter o segredo da resposta.
Ela revive a tradição da Idade Média abrindo mão do conforto da modernidade.

Na praça central, artesãos, comerciantes e artistas trabalham segundo os costumes da era em quer o Evangelho penetrava todas as instituições.
Estudosos e simpatizantes do estilo de vida medieval acodem de todas as partes do país.
Nas barracas há apetitosas comidas e bebidas de receitas imemoriais.
Do forno de pedra saem pães ansiosamente aguardados.
Nos doces, sobresaem as amêndoas torradas e maçãs fritas.

Na praça, malabaristas brincam com fogo, músicos tocam tambores, gaitas e violas, artesãos fazem facas e utensílios com técnicas medievais.
Os presentes são também do estilo da era de Carlos Magno, Roland ou São Bernardo ou Santa Clara: roupas, artigos de couro, chapéus artesanais, velas trabalhadas e porcelanas.
Para completar: na feira não há máquinas para cartões de crédito, tudo é com moeda viva.
No fim da jornada um pequeno coro entoa músicas medievais na praça: é o sinal de que a festa acabou.
Todos voltam a casa, com a alma cheia.
Noite Feliz: as almas das canções de Natal perfeitas







