Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
No dia de hoje os jornais anunciam que o real e o peso argentino se desvalorizam ou oscilam face ao dólar. Em décadas mudavam para cima ou para abaixo.
O euro se desvaloriza face à moeda americana, mas até pouco todos clamavam que o euro estava nas nuvens.
Nos EUA não para o berreiro contra o dólar que eles acham "débil", mas Washington gosta assim mesmo.
Na Europa o euro "forte" arrebenta a competitividade das empresas. Xinga-se o yuan chinês supervalorizada, esperneia-se contra o yen japonês.
A ciranda universal não sossega nem para cima nem para baixo, nem na estabilidade.
Amanhã mídia e especialistas falarão o contrário de hoje. E depois de amanhã o contrário do contrário, enquanto correm trilhões de um mercado a outro como fluxos de lava furiosa. Ninguém acha um investimento rentável sossegado.
Entretanto, houve ao menos uma moeda que varou os séculos nimbada de prestigio: o luis de ouro medieval!
São Luís IX, Rei da França, viveu no século XIII e alcançou tal prestígio, que até hoje se encontram com facilidade moedas de ouro cunhadas com sua efígie, sempre bem cotadas.
O povo as respeitava e guardava como se fossem medalhas religiosas, quase como relíquias! Por isso ainda há em abundância.
O reinado do soberano cruzado, contudo, teve lugar há 700 anos!